A autocrítica intelectual precisa ser instrumento de trabalho do médico.
Descobriram que 54,5% dos médicos recém-formados da nação são inaptos para a profissão...
Prepara-se o desembarque diante da plateia atônita, frente a essa grande demonstração de iniquidade nacional.
Os médicos têm sido culpabilizados pela falência do sistema público de saúde. Esta é uma falácia, uma simplificação irresponsável do problema. Não se resolverá o problema da sociedade apenas colocando um médico com um estetoscópio em cada município.
Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o Brasil enfrenta novos desafios na área da saúde.
Precisamos, sim, garantir a qualificação profissional daqueles que pretendem atuar em nosso País.
Confesso que nunca me deparei com um médico recém-formado que não acalentasse o sonho de se tornar um profissional respeitado. Se isso não se concretiza, suspeito que outras razões produzem o descompasso. Entre elas, a mistura de uma sociedade complacente e governantes incompetentes.
Na verdade, o que assistimos é um triste espetáculo onde os interesses das operadoras de plano de saúde são defendidos, inclusive com a ajuda de setores do governo.