Data de publicação: Segunda, 13/11/2017, 14:20h.
É no mês de promoção da saúde do homem, ocasião da campanha ‘Novembro Azul’, que o câncer de próstata ganha uma atenção a mais. Ano passado a estimativa do INCA – Instituto Nacional do Câncer era de que 61 mil novos casos da doença surgiriam. O que vem colaborando para esse número elevado de novos casos é o diagnóstico tardio desse tipo de câncer. Homens com histórico familiar da doença e da raça negra têm até, três vezes mais riscos, de ter a doença. Segundo o urologista Aurus Dourado, o diagnóstico precoce é o melhor caminho para a cura. “Procurar o médico, realizar os exames e ter o diagnóstico o quanto antes, resulta em um alto índice de cura do câncer de próstata. Em muitos casos, quando o paciente chega ao médico, a doença já está em estado avanço, metástase, o que leva o paciente a óbito. Só ano passado 13 mil homens morreram por conta do câncer de próstata’, alerta Aurus.
Quando da descoberta do câncer de próstata ela costuma impactar o paciente, trazendo à tona uma série de inseguranças ao público masculino. A preocupação com o tratamento e cura da doença são algumas delas. Outra bem comum é a ansiedade quanto ao futuro da vida sexual do homem. A doença, que é resultante da reprodução de células da próstata de forma anormal, é mais comum em homens acima dos 50 anos – idade em que o desejo sexual também costuma ter uma queda. E é aí que entra outro grave problema: o tabu do homem.
Durante todo esse mês a campanha viabilizará os exames de PSA (antígeno prostático específico), feito para iniciar a investigação do aparecimento da doença, ultrassom e posteriormente, o toque retal.
Apesar de não existir um fator em específico que contribui para a prevenção do câncer de próstata, a manutenção de uma dieta equilibrada e a prática diária de atividades físicas ajuda na redução dos riscos do desenvolvimento do câncer de próstata. Uma vida mais saudável, sem cigarros e bebidas álcoolicas também podem ajudar na prevenção. A avaliação médica é outro item importante. Homens a partir de 50 anos devem procurar o médico especialista e assim avaliarem a necessidade de exames anuais. Isso porque a doença é silenciosa em muitos casos.
Fonte: Ascom AMB-PI
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