Data de publicação: Sexta, 13/01/2017, 11:40h.
A Associação Médica Brasileira – Seccional Piauí repudia a abertura de novas faculdades de Medicina no Piauí, temendo a falta de estrutura dessas instituições, a falta de hospitais laboratório para a prática dos ensinamentos médicos, dentre outras exigências para a formação dos acadêmicos. A entidade segue o posicionamento da AMB nacional. Foi divulgado que novos cursos devem surgir no interior do Estado, como em Floriano, município a 240 km da capital Teresina.
Vale aqui esclarecer que o Piauí é um dos poucos estados brasileiros em que o número de médicos em relação à população demográfica segue o que preconiza a Organização Mundial de Saúde – OMS (1 médico para cada 1000 habitantes). As universidades públicas e faculdades privadas existentes do Piauí têm se esforçado para manter uma estrutura que atenda todas às necessidades dos acadêmicos e os possibilite alcançar o mercado de trabalho, com boa formação técnica e humanística.
“Lidar com a saúde da população é um oficio que requer de nós, médicos, dedicação, aprimoramento e muita responsabilidade, diariamente. Hoje o número de instituições públicas e privadas que ofertam o ensino da medicina são suficientes no Estado, portanto sem necessidade de novos cursos, bem como novos estabelecimentos de ensino específicos”, declarou o presidente da AMB-PI, médico cardiologista Elisiário Cardoso Jr..
Segundo ele, o que precisa ser feito é melhorar os investimentos das universidades e assim garantir aos alunos e futuros médicos bons equipamentos e laboratórios, acervo bibliotecário atualizado, mestres bem remunerados para o ensino, enfim, a promoção do ensino de qualidade. “Nós que formamos a AMB-PI estamos certos de que, com ações como as citadas acima, teremos uma medicina ainda melhor do que temos e que nos coloca no hall de referência em saúde no eixo Norte-Nordeste do Brasil”, acrescentou.
Fonte: Ascom AMB-PI
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