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Estudos mostram que artrose do ombro é comum.

Sabe-se que há grande influência genética na predisposição à artrose.

Data de publicação: Segunda, 24/10/2016, 10:07h.

Internet Estudos mostram que artrose do ombro é comum.

De acordo com dados recentes, mais de 10 milhões de brasileiros sofrem a artrose. “A prevalência de artrose é baseada em alguns estudos que apenas avaliaram sintomas. Por isso, a maior parte dos estudos sugere que a artrose é mais prevalente nos joelho e quadris, uma vez que estas articulações causam mais dor nos pacientes com artrose por sustentarem carga. Mas estudos recentes, baseados em radiografias, revelaram que a prevalência da doença no ombro é comparável àquela das articulações de carga”, explica Márcio Schiefer, médico ortopedista do Instituto Nacional de Traumato-ortopedia e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo.

A artrose é o processo de desgaste da cartilagem articular, que reduz a mobilidade e causa dor durante movimentos e, às vezes, até em repouso. A artrose do ombro, por exemplo, causa redução dos movimentos, levando à dificuldade para realizar tarefas simples, como pentear-se, vestir-se, usar o bolso de trás na calça, dirigir veículos, entre outras. Além disso, os pacientes com artrose do ombro queixam-se de dor, principalmente durante os movimentos articulares, embora também possam sentir em repouso e à noite. 

Existem vários fatores que podem causar o problema, e às vezes até uma combinação deles. Atualmente sabe-se que há grande influência genética na predisposição à artrose, além do aspecto genético outros fatores podem favorecer a ocorrência de artrose, como sobrecarga da articulação (excesso de atividades físicas com os membros superiores, seja desportiva ou laborativa); ocorrência de traumatismos prévios; obesidade; instabilidade articular (luxação recidivante); doenças reumatológicas, entre outros.

O diagnóstico nem sempre é simples, já que a dor é gradual. “Além da avaliação clínica feita pelo médico, radiografias são fundamentais no diagnóstico, pois mostram a presença de osteófitos (“bicos”), cistos, deformidade articular e pinçamento da articulação (não há mais espaço entre os ossos – o úmero fica “encostado” na glenoide)”, conta Schiefer. Tomografia e ressonância também podem ser utilizadas conforme a necessidade de cada caso.

Normalmente o tratamento da artrose do ombro é conservador, isto é, sem cirurgia, principalmente nas fases iniciais da doença. O tratamento conservador deve incluir medicamentos e fisioterapia. O importante é procurar o médico para saber o curso certo do tratamento. 


Fonte: DINO



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