Data de publicação: Quarta, 16/04/2014, 06:07h.
“Não houve rubrica ou a preocupação em ampliar a rede de hospitais de urgências e emergências. Antes de vir para cá, nós consultamos os Ministérios do Esporte e da Saúde. Se precisar de algum leito, nós vamos pagar um mico internacional. As emergências estão lotadas e o paciente vai ficar em macas nos corredores. Essa é a realidade”, alertou o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, durante o seminário Copa 2014, realizado no último dia 12, em São Paulo.
Intitulado “Perspectivas para realização do mundial de futebol no Brasil”, o evento contou com a presença do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o consultor, Richard Dubois. Na ocasião, o presidente da FENAM sugeriu que fosse realizado um mutirão para concerto dos equipamentos quebrados nos hospitais e também que fossem completadas as equipes de saúde para reduzir as filas de esperas por procedimentos e cirurgias.
O consultor do Ministério do Esporte, Richard Dubois, reconheceu que o marco na saúde com a Copa é muito pequeno, e afirmou que os atendimentos de emergências durante os jogos dentro dos estádios e no perímetro de 2 km ao redor das partidas será realizado pela saúde privada e custeado pela FIFA.
“O problema da saúde não é um problema da Copa, é um problema do país. Nós temos que resolver o problema da saúde não apenas para a Copa, pois esse é um tema muito mais relevante do que os jogos. O tema deveria ter atenção pela sua relevância, e não precisaria da Copa para subir nas prioridades da agenda do governo brasileiro, seja federal, estadual e municipal”, afirmou o consultor do Ministério do Esporte.
Durante a exposição, Richard destacou que foram realizados treinamentos das equipes de saúde para casos de emergências públicas, com a integração do SAMU e os serviços de saúde. Ele apresentou uma análise sobre as melhorias nas condições locais das cidades-sede da Copa e nos serviços básicos à população, como, por exemplo, nas obras viárias no entorno dos estádios para mobilidade urbana – com a construção de rodovias, estradas, passarelas, ruas, terminais urbanos e áreas de uso público.
O evento foi promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e discutiu os preparativos e desafios para a Copa de 2014, o avanço na infraestrutura das cidades-sedes e o legado do evento esportivo. O objetivo foi contribuir para que os preparativos para o mundial deixem um legado positivo às cidades-sedes.
“Nosso intuito é contribuir para que o país seja beneficiado com os investimentos públicos, que estão sendo feitos para o mundial. A proposta é identificar as oportunidades e desafios que enfrentamos durante os preparativos para o mundial. Vamos mostrar a perspectiva do governo sobre o que já foi realizado e o que falta ser feito para que a Copa nos deixe um legado efetivamente positivo”, avaliou o presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro.
Fonte: FENAM
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