Data de publicação: Terça, 08/04/2014, 15:04h.
O governo federal prometeu 24.055 ações em saúde no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), mas até agora entregou apenas 2.547, que representam 11% do que foi prometido. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) a partir do 9º balanço oficial do PAC 2, divulgado em março deste ano. A previsão do governo era de que seriam investidos R$ 7,4 bilhões entre 2011 e 2014, mas só foram executados R$ 624 milhões, que representam 8% do volume total. “Os números do próprio governo confirmam o que o CFM tem denunciado: a saúde não é prioridade no Brasil”, afirma o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital, em matéria publicada no Jornal Medicina de março, que pode ser lido aqui.
A edição também traz o resultado de uma pesquisa, realizada pelo instituto Vox Populi, com mil médicos, sobre a atuação do CFM. A atuação do Conselho foi aprovada por 84,3% dos entrevistados. Para os médicos, o CFM deve priorizar a carreira pública (22%), ações de fiscalização (20%), melhorias nos honorários (18%) e melhorias no ensino (18%). A pesquisa também sondou a posição da classe sobre a implantação de uma carreira pública no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para 96% dos entrevistados, é fundamental que seja criada carreira para quem atua na rede pública.
O jornal também traz matérias sobre fiscalizações realizadas recentemente no Espírito Santo, Belo Horizonte e em Salvador. Outro assunto tratado foi a realização do encontro de assessores de imprensa do CFM, que teve o objetivo de otimizar as ações de comunicação do sistema conselhal e de ampliar a presença dos CFM e dos CRMs nas redes sociais.
Fonte: CFM
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