Data de publicação: Quarta, 26/03/2014, 11:26h.
Contrariando as afirmações do deputado estadual Fábio Novo (PT) de que "os médicos cubanos é que estão fazendo a diferença em municípios do Piauí", inclusive com declarações de que em Corrente, cidade localizada no Sul do Estado, a prefeitura havia oferecido salários de R$ 30 mil e mesmo assim não haviam interessados, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Piauí, Emmanuel Fontes, apresentou documentos que comprovam que não faltam médicos brasileiros atuando em Corrente, uma vez que lá trabalham 11 médicos com registros no CRM-PI.
Enquanto um cubano tem contrato mensal de R$ 10 mil para atuar no interior, um médico brasileiro com especialidade e registro no Conselho de Medicina recebe, no final, um pouco mais da metade dos estrangeiros, conforme levantamento do CRM-PI. Em outros municípios, como em Parnaíba, segundo o Sindicato dos Médicos do Piauí, a categoria recebe entre R$ 4 mil e R$ 5 mil por mês.
“O mais grave é que alguns prefeitos estão substituindo médico brasileiro por cubano porque sai mais barato, uma vez que quem paga os estrangeiros é o governo federal e, assim, a Saúde fica prejudicada nesses municípios, pois médico estrangeiro geralmente não possui especialidade e não pode atuar em casos complexos, como realizar cirurgias. Só podem atuar, e mesmo assim com supervisão de um tutor ou preceptor, em saúde básica”, informou o presidente do CRM-PI.
No último mês de fevereiro, o CRM-PI, coincidentemente, visitou as unidades de saúde do município de Corrente, onde o Governo do Estado, na gestão passada do PT, deveria ter entregue um pronto-socorro. A obra não foi concluída e encontra-se abandonada e em deterioração. A Justiça, inclusive, está investigando o destino do recurso que deveria ter sido utilizado na construção.
Fonte: CRM-PI
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