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Médicos responsabilizam Dilma e Padilha por agressões à categoria

Entidade articula calendário de mobilização em defesa da classe médica

Data de publicação: Terça, 03/12/2013, 23:39h.

Médicos responsabilizam Dilma e Padilha por agressões à categoria

Para o movimento médico sindical, as agressões que a categoria têm sofrido possuem nomes e se chamam Dilma Rousseff e Alexandre Padilha. Durante o Congresso Extraordinário Charles Damian, em comemoração aos 40 anos da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), a maioria dos delegados votou contra a presidente e o ministro da Saúde. O encaminhamento será oficialmente divulgado na Carta do Rio de Janeiro (em alusão à cidade onde foi realizado o evento). 

O lançamento de candidaturas dos dirigentes sindicais e a posição da FENAM contra resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que restringe os sindicalistas de participarem nos conselhos também foram decisões de destaque. A federação vai percorrer o país em 2014 para estimular o envolvimento daqueles que lutam pelo exercício da medicina ocuparem cadeiras de representação onde for necessário. O entendimento é que somente com a segurança da categoria nos Poderes Legislativo e Executivo, a história pode ter os rumos que a classe médica almeja.
 
Para o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, o Congresso Charles Damian iluminou as ações do próximo ano. “Que todos tenham testemunhado a luta dos sindicalistas e tenham orgulho. Continuamos no caminho para garantir a realização da expectativa dos nossos brasileiros”, ressaltou. Sobre a alteração no estatuto acerca do aumento do mandato, Ferreira explicou que três anos possibilitam efetivamente a capacidade de administrar uma federação.
 
Além das novas deliberações, a Carta do Rio possui todas as outras bandeiras de luta do movimento sindical ao longo dos últimos anos. O documento deverá ser divulgado assim que a comissão responsável incorporar as mudanças. A defesa dos direitos humanos na saúde, a desprecarização do trabalho médico, a criação de carreira de estado, o piso FENAM, 10% da receita bruta da União para a saúde, entre outras, permanecem sendo guias da entidade que representa 400 mil médicos. 
 
Confira as bandeiras da FENAM:
 
- Defesa dos Direitos Humanos na Saúde;
- Desprecarização do trabalho médico;
- Piso FENAM de R$ 10.412,00 para 20h;
- Planos de Cargos, Carreiras e Vencimento – PCCV;
- Correta regulamentação da medicina;
- Ensino de qualidade na medicina;
- Aplicação do REVALIDA;
- Assistência digna na saúde pública brasileira;
- Investimento de 10% da receita bruta da União para a saúde;
- Combate, punição e devolução de recursos desviados da saúde;
- Contra a abertura indiscriminada de escolas de medicina;
- Contra as terceirizações do serviço público de saúde;
- Contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares- EBSERH;
- Contra os abusos dos planos de saúde;
- Recuperação da gratificação de desempenho (GDM) dos médicos federais.


Fonte: FENAM



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