Data de publicação: Quarta, 17/07/2013, 05:09h.
Médicos e estudantes de todo o país voltaram às ruas ontem (16) para protestar contra as sucessivas agressões do governo federal à categoria. “Apesar das últimas notícias, os médicos devem se manter motivados e, mais do que nunca, mobilizados e unidos em prol de causas comuns. É preciso agir com prudência e de forma estratégica, escolhendo os alvos e as melhores oportunidades”, orientaram as entidades médicas nacionais em mensagem enviada aos médicos.
Para a categoria, os vetos da Presidência da República ao Projeto de Lei 268/2002, que regulamenta o exercício da Medicina, representou nova agressão aos médicos e à saúde do país. Após 12 anos de tramitação e aprovação unânime na Câmara dos Deputados e no Senado, o Poder Executivo jogou por terra acordos e consensos firmados em dezenas de reuniões e audiências. O esforço da categoria, agora, está concentrado no resgate ao texto original no Legislativo.
A decisão presidencial também reforçou o sentimento de indignação da categoria, gerado pela edição da Medida Provisória 621/2013, que instituiu o programa “Mais Médicos”. De acordo com as lideranças médicas, esse pacote prejudica a Medicina, a qualidade da assistência e ainda coloca em risco a vida dos brasileiros.
Entre as medidas do programa criticadas pelos manifestantes está a criação do segundo ciclo do curso de medicina, segundo o qual os alunos que entrarem no curso a partir de 2015 terão que atuar por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma. Outra ação prevista no programa é a contratação de médicos formados no exterior para trabalhar na rede pública nas periferias das cidades e no interior do país sem a necessidade de revalidação do diploma.
Fonte: CFM
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