Data de publicação: Quarta, 24/04/2013, 16:23h.
A Comissão Especial sobre o Financiamento da Saúde Pública realizou audiência pública na terça-feira (23) para discutir os problemas enfrentados por estabelecimentos associados à Confederação Nacional de Saúde (CNS) por causa da defasagem dos valores das tabelas de procedimentos pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O debate foi solicitado pelos deputados Darcísio Perondi (PMDB-RS) e José Linhares (PP-CE).
Linhares destacou que a maioria das santas casas e hospitais filantrópicos está endividada devido à defasagem das tabelas. Segundo ele, a estimativa é que 87% das 1.983 instituições estejam com as contas no vermelho. O deputado afirmou que as despesas dessas entidades aumentaram de R$ 1,8 bilhão para R$ 11,8 bilhões, e que elas respondem por quase metade dos procedimentos realizados pelo SUS.
Convidado para o debate, o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, contou sobre as visitas que tem feito a hospitais pelo Brasil e enfatizou a opinião das entidades médicas acerca do financiamento da saúde. "Sem recursos não teremos saída. É preciso melhoria da gestão, controle rígido da corrupção e punição de quem rouba. É um dever do estado financiar a saúde e o governo precisa injetar mais recursos", asseverou.
Também foram convidados para o debate, o presidente da Federação das Santas Casas do Rio Grande do Sul, Júlio Dornelles de Matos; o assessor da Confederação Nacional da Saúde (CNS), Olympio Távora Derze; a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza; e o diretor do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hervaldo Sampaio Carvalho, representando a Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino.
Fonte: Agência Câmara
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