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A suspensão do atendimento aos planos de saúde iniciada no dia 10 de outubro atingiu todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Médicos reivindicam o reajuste médio de 50% na tabela de serviços prestados pela categoria.

Outro reclame dos profissionais que aderiram à  paralisação é a criação de um dispositivo legal que permita o reajuste da tabela de serviços com a mesma periodicidade do aumento na mensalidade dos usuários, ou seja, que a remuneração dos médicos aumente proporcionalmente em relação à  mensalidade cobrada pelos planos aos seus clientes.

Observando essa demanda, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) deu entrada em um Projeto de Lei no Senado que propõe o reajuste da remuneração por consultas médicas em consonância com o reajuste das mensalidades dos planos de saúde. Vital do Rêgo, que também é médico, afirma que "é difí­cil trabalhar com entusiasmo mediante a remuneração irrisória atualmente oferecida pelas operadoras". 

Segundo o secretário de Saúde Suplementar da Federação Nacional dos Médicos, Márcio Bichara, o repasse dos reajustes das mensalidades dos convênios não está sendo feito aos médicos. De 2000 a 2011, os reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) à s operadoras somaram 150,89%, mas apenas 65% foram repassados aos médicos. No perí­odo, o àndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 119,8%.

Com informações do CFM