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CFM discute com estudantes formas de manter termo “médico” em diplomas

Termo “Bacharel em Medicina” representa prejuízos aos egressos de Medicina

Data de publicação: Terça, 14/10/2014, 09:45h.

CFM CFM discute com estudantes formas de manter termo “médico” em diplomas Nova regra do Conselho Nacional de Educação foi discutida no encontro

Representantes de estudantes de várias escolas médicas brasileiras estiveram reunidos com o novo presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital. Durante o encontro, o grupo discutiu os problemas gerados pela publicação do parecer 25/2014, do Conselho Nacional de Educação (CNE), o qual expressa entendimento de que no diploma do egresso deve constar a nomenclatura “Bacharel em Medicina”. Ao fim do encontro, a autarquia divulgou uma nota técnica sobre o tema, com esclarecimentos à sociedade.

O presidente do CFM assegurou aos alunos que a autarquia empreenderá todos os esforços para impedir que essa orientação traga prejuízos aos estudantes e aos egressos dos cursos de Medicina. Esta semana será encaminhado ofício ao Ministério da Educação e às 242 escolas médicas solicitando que seja mantido o termo “Diploma de Médico” em todos os documentos que atestam a capacitação legal obtida após a conclusão do curso de medicina.

Para o CFM, a manutenção desse termo não fere dispositivos legais que classificam a formação como atinente à de curso de bacharelado. De acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as universidades têm autonomia para conferir graus, diplomas e outros títulos. Para o enquadramento do médico nas categorias da graduação (bacharelado, licenciatura e tecnologia), o CFM sugere às escolas adotar um formato de redação onde seja usado o termo “Diploma de Médico” como resultado da conclusão de um curso de bacharelado em Medicina.

“Trata-se de uma medida simples, que não gera conflitos legais, e tem efeito altamente benéfico para profissionais que planejam frequentar cursos de pós-graduação ou programas de intercâmbio em outros países”, pontuou o presidente Carlos Vital. Segundo ele, os transtornos surgem no momento de se requerer a equivalência de títulos (medida corrente no universo acadêmico). Como o termo “Bacharel em Medicina” não existe em vários países, essa situação pode causar “desgastes e transtornos”.

Atento às questões que afetam o processo de formação e a atuação dos médicos brasileiros, o Conselho Federal de Medicina (CFM) também manifestou solidariedade aos estudantes, residentes e egressos das escolas médicas. “São manifestações legítimas e que devem ocorrer junto às universidades e ao Ministério da Educação como forma de defender a manutenção do termo “Médico” nos diplomas dos concluintes do curso de bacharelado em Medicina”, afirmou Carlos Vital.


Fonte: CFM



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